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ÔNIBUS É ASSALTADO NA AVENIDA BRASIL E PASSAGEIRA É AGREDIDA POR CRIMINOSOS

Coletivo da linha 134 foi alvo de bandidos armados, que chegaram a disparar dentro do veículo e roubaram todos os passageiros. Imagem: Tv Record Rio Um ônibus da linha 134 (Vila Isabel x Nova Iguaçu) foi alvo de criminosos na manhã desta quinta-feira (13) na Avenida Brasil, na altura de Irajá, próximo ao Shopping Via Brasil. O coletivo foi invadido por assaltantes armados que renderam os passageiros e promoveram um arrastão dentro do veículo lotado. Durante o assalto, uma passageira foi agredida ao tentar entregar um celular de menor valor. Um dos criminosos percebeu a manobra e exigiu o aparelho principal da vítima, que acabou sendo obrigada a entregar seu telefone pessoal. No Rio de Janeiro, é comum que moradores carreguem dois celulares para tentar minimizar prejuízos em assaltos. Os criminosos agiram com violência e chegaram a disparar dentro do ônibus antes de fugir. O coletivo, de número de série 132.021, da empresa Evanil, foi levado para a 20ª DP (Vila Isabel), onde os pass...

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE ENVOLVE AGENTES PÚBLICOS TENTA DOMINAR O CAMELÓDROMO DA URUGUAIANA DESDE DÉCADAS

Investigação revela conluio entre criminosos e agentes públicos em esquema de extorsão e venda de produtos ilegais.

Foto: reprodução / internet


O camelódromo da Uruguaiana, atingido por um incêndio neste domingo, enfrenta há mais de três décadas a presença marcante do crime organizado. Relatórios da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) destacam a ação de organizações criminosas que, integradas por agentes públicos, disputam à bala o controle da região, extorquem comerciantes e corrompem autoridades para facilitar a venda de produtos roubados ou falsificados.

Histórico de violência e corrupção
A gestão do camelódromo tem sido palco de assassinatos e corrupção. Dois ex-presidentes da associação de comerciantes foram executados, e dirigentes chegaram a ser presos por cobrarem taxas ilegais dos comerciantes. O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, revelou que ambulantes são obrigados a pagar até R$ 100 por semana para operar no local, configurando uma atividade miliciana.

Operações e investigações sem resolução
Mesmo com várias operações, como a "Camelus" e "Jericho", que resultaram em apreensões massivas de produtos ilegais, a influência criminosa persiste. Os responsáveis pela segurança do local, como Sidney Nascimento dos Santos, foram presos, mas o alto escalão das organizações criminosas continua sem identificação.

Assassinatos não solucionados
Assassinatos de líderes da associação, como Alexandre Farias Pereira e Jorge Luiz Nepomuceno de Souza, permanecem sem solução. O nome de Ronnie Lessa, ex-PM ligado ao assassinato de Marielle Franco, surgiu nas investigações, trazendo à tona possíveis conexões entre esses crimes e a guerra pelo controle do camelódromo.

O camelódromo da Uruguaiana continua sendo um dos maiores polos de receptação de produtos roubados no Rio, com operações anuais que culminam em apreensões, mas sem uma solução definitiva para o problema de criminalidade e corrupção que assola o local.

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