Imagens de um rapaz negro, com uma camisinha suja presa ao rosto, espalham-se por bairros de Niterói e Rio, levantando questões sobre privacidade e injúria.
Cartazes colados em postes de diversos bairros de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, têm gerado intensa repercussão tanto nas redes sociais quanto fora delas. As imagens, que mostram o rosto de um rapaz negro, chamam atenção pela divulgação não autorizada e pelo elemento chocante: uma camisinha suja fixada na região da boca da foto.
Os cartazes foram espalhados por bairros como Ingá, Centro, São Domingos e Icaraí, além de também aparecerem em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. A peculiaridade das imagens, com uma camisinha suja lembrando fezes ou contendo líquido branco, tem alimentado especulações sobre as intenções por trás da ação.
Segundo apurado, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O primeiro registro de ocorrência foi por falsidade ideológica na 18ª DP, no Centro do Rio, em setembro de 2023, mencionando o homem das fotos como envolvido. Em novembro do mesmo ano, uma nova ocorrência foi registrada na 76ª DP, em Niterói, com o homem como vítima de injúria.
O ressurgimento dos cartazes em 2024 reacendeu o debate nas redes sociais, com moradores de Niterói relatando o impacto nas áreas comerciais e residenciais. A polícia agora investiga a autoria, utilizando câmeras de segurança para identificar os responsáveis.
O homem retratado ainda não se pronunciou, enquanto a comunidade e as autoridades discutem as implicações de privacidade e injúria.
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