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QUEM ERA A IDOSA QUE MORREU ONTEM APÓS SER ATROPELADA POR ÔNIBUS NO TERMINAL JOÃO GOULART, EM NITERÓI

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Maria Rosa Ribeiro Doria, de 82 anos, foi atingida enquanto atravessava área proibida para pedestres no Terminal João Goulart Foto: reprodução | A idosa acabou sendo atropelada quando voltava do hospital Antonio Pedro, e iria fazer compras com o neto.  Na última terça-feira (17), Maria Rosa Ribeiro Doria, de 82 anos, foi atropelada por um ônibus enquanto tentava atravessar uma área destinada exclusivamente a coletivos, no Terminal Rodoviário João Goulart, em Niterói . O acidente ocorreu por volta das 16h18, na via de acesso da Av. Visconde do Rio Branco. Testemunhas afirmaram que a idosa teria tentado atravessar um trecho onde o tráfego de pedestres é proibido. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima já estava sem vida quando os socorristas chegaram ao local. O corpo de Maria Rosa foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), no Barreto, e liberado na manhã desta quarta-feira (18) após o comparecimento de familiares.  VIDA DEDICADA AO PRÓXIMO Maria Rosa era uma frequentadora

CONHEÇA A VILA MIMOSA

A Vila Mimosa, localizada na cidade do Rio de Janeiro, é um dos maiores e mais conhecidos redutos de prostituição da América Latina. Sua história remonta ao início do século XX, e ela passou por diversas transformações ao longo das décadas. Abaixo, uma visão detalhada de sua origem e trajetória até os dias atuais:

Foto: reprodução | Imagem TV Globo



 Origens e Formação
A história da Vila Mimosa começa nos anos 1920, no bairro da Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro. Inicialmente, o local era frequentado por marinheiros, estivadores e trabalhadores da região portuária, atraídos pelos bares e casas de prostituição. As atividades noturnas da Gamboa rapidamente consolidaram a fama do local como ponto de prostituição. A área se tornou um refúgio para aqueles à margem da sociedade e, ao longo do tempo, a prostituição passou a ser a principal atividade econômica da região.

No entanto, com o crescimento urbano e as pressões das autoridades, a prostituição passou a ser deslocada para outros bairros da cidade, resultando no surgimento de novas zonas de meretrício.

 Consolidação na Praça da Bandeira
Na década de 1970, as autoridades municipais, lideradas pelo prefeito Negrão de Lima, decidiram revitalizar a Zona Portuária. Com isso, a prostituição foi deslocada para a região da Praça da Bandeira, onde, aos poucos, se estabeleceu o que hoje é conhecido como Vila Mimosa. O nome do lugar, curiosamente, foi inspirado em um restaurante que existia na área e que atraía muitas pessoas da alta sociedade.

Nos anos 1980, a Vila Mimosa já era um local conhecido, abrigando centenas de mulheres que trabalhavam como prostitutas. A área era composta por vielas apertadas, casas de madeira e tijolos e se desenvolveu como uma espécie de "bairro informal", com uma economia própria e uma série de pequenos comércios que atendiam às necessidades tanto das trabalhadoras quanto dos frequentadores. Ao longo do tempo, a Vila Mimosa se consolidou como um espaço de prostituição popular e acessível, em contraste com os bordéis de luxo da Zona Sul do Rio.

 Criminalidade e Tentativas de Intervenção
Com o passar dos anos, a Vila Mimosa começou a atrair a atenção das autoridades e da mídia por causa dos problemas sociais e de criminalidade associados à prostituição, como o tráfico de drogas, exploração sexual e violência. No entanto, a complexidade da situação, envolvendo questões de segurança pública e os direitos das trabalhadoras sexuais, dificultou qualquer ação eficaz.

Nas décadas de 1990 e 2000, várias tentativas de remoção da Vila Mimosa foram realizadas pelas autoridades municipais. Projetos de urbanização e revitalização da área, especialmente para a construção de novos empreendimentos, colocaram o futuro da comunidade em xeque. No entanto, a resistência das trabalhadoras e a falta de alternativas eficazes acabaram por manter o espaço funcionando.

Mudanças Urbanas e a Vila Mimosa Atual
Em 2010, com a aproximação dos grandes eventos esportivos (Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016), o Rio de Janeiro passou por uma série de intervenções urbanas, especialmente no centro da cidade e na Zona Norte. Essas intervenções impactaram diretamente a Vila Mimosa. As trabalhadoras sexuais foram pressionadas a se deslocarem, e houve tentativas de despejo em função das obras de revitalização da área, em especial a construção de um estacionamento próximo ao Estádio do Maracanã.

Apesar dessas pressões, a Vila Mimosa sobreviveu. As trabalhadoras se reorganizaram e a comunidade se adaptou ao novo cenário urbano. Hoje, a Vila Mimosa continua ativa, sendo um dos principais redutos de prostituição do Rio de Janeiro, abrigando aproximadamente 80 casas de prostituição e mais de 3 mil trabalhadoras.

A comunidade, apesar das dificuldades, busca se organizar. Associações de moradores e de trabalhadoras sexuais atuam para garantir direitos básicos, como segurança, saúde e condições de trabalho mais dignas. A prostituição, apesar de sua marginalidade, é uma atividade que sustenta muitas famílias na Vila Mimosa e, por isso, há uma resistência organizada contra qualquer tentativa de remoção definitiva.
É importante ressaltar, que atualmente, há várias famílias que residem no interior da Vila Mimosa, e não são todos que vivem na Vila Mimosa, que tem ligação com a prostituição.
Além disso, para ir a Vila Mimosa, não é obrigado a ir para fazer programa, a pessoa pode ir apenas para se divertir. 

A Vila Mimosa, está situada na rua Sotero dos Reis, na Praça da Bandeira.

 Aspectos Sociais e Cultura
A Vila Mimosa também se destaca por sua singularidade social e cultural. Além de ser um ponto de prostituição, é um local onde se desenvolveu uma forte identidade de resistência. Muitas das mulheres que trabalham na Vila Mimosa migraram de outras regiões do Brasil em busca de melhores condições de vida, e, embora as condições não sejam ideais, elas encontram no local uma forma de sustento. 

Culturalmente, o local ganhou notoriedade na literatura, cinema e música, sendo retratado em diversos filmes, livros e reportagens que exploram a realidade das trabalhadoras sexuais, suas histórias de vida e os desafios que enfrentam.
No carnaval, todos os anos, há o tradicional bloco da Vila Mimosa, já registrado no calendário da cidade do Rio de janeiro., 

Desafios Atuais
Atualmente, a Vila Mimosa enfrenta desafios em várias frentes. O estigma social relacionado à prostituição, a falta de políticas públicas voltadas para os direitos das trabalhadoras sexuais e a crescente violência na cidade tornam o dia a dia das mulheres que trabalham no local ainda mais difícil. Além disso, o impacto da pandemia de COVID-19 foi severo, reduzindo drasticamente o número de frequentadores e expondo as trabalhadoras a riscos maiores de saúde.

Por outro lado, iniciativas de apoio às mulheres, como campanhas de conscientização sobre saúde sexual e direitos humanos, têm buscado melhorar as condições de vida e trabalho na comunidade. Ainda assim, o local permanece marginalizado, com pouco apoio governamental e constante vigilância por parte das autoridades.

 Perspectivas Futuras
A Vila Mimosa, apesar de sua longa história, ainda é um espaço de incertezas. Com as constantes tentativas de revitalização urbana e os novos empreendimentos que cercam a área, o futuro da comunidade permanece incerto. No entanto, a resistência histórica e a capacidade de adaptação das trabalhadoras sexuais indicam que, mesmo diante de adversidades, a Vila Mimosa continuará a ser um espaço relevante no cenário urbano do Rio de Janeiro.

Custo do PG
Como na Vila Mimosa, não existe a figura do cafetão, o PG, é negociado diretamente com as meninas profissionais do sexo. Os valores podem várias de R$65 até R$250  dependendo do tempo exigido pelo cliente, ou conforto do quarto, que as meninas acabam incluindo no valor do PG.


SpingRV Notícias – Cobertura de Niterói, São Gonçalo e Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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