PASTORA ANA PAULA VALADÃO É CONDENADA A PAGAR 25 MIL POR DANOS MORAIS E COLETIVOS A COMUNIDADE LGBTQIA+ POR ASSOCIAR O VÍRUS HIV E A AIDS AOS GAYS
É notório que a AIDS não tem raça, cor, religião, credo, gênero, e seguimento e ideologias sexuais, afetando a todos que não se previnem contra ela.
A pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão foi condenada a pagar uma indenização de R$ 25 mil por danos morais coletivos devido a comentários feitos em 2016 durante o congresso “Na Terra como no Céu” da rede Super de Televisão, onde ela afirmou que ser gay "não é normal" e relacionou a homossexualidade à transmissão do vírus HIV/AIDS.
Essas declarações motivaram uma ação da Aliança Nacional LGBTI+, que acusou Ana Paula Valadão de proferir discurso ofensivo e discriminatório. O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, decidiu que a fala da pastora representou um "dano moral coletivo" e reforçou uma imagem negativa e injusta associada à comunidade LGBTQIA+ e às pessoas com HIV.
A condenação refuta a defesa da pastora sobre liberdade de expressão e religiosa, pois o magistrado argumentou que seus comentários não tinham fundamento científico ou bíblico, apenas perpetuando estereótipos ultrapassados dos anos 1980, época em que a AIDS foi descoberta.
O presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, celebrou a decisão, destacando que é um exemplo de como a liberdade de expressão não deve violar a dignidade de outros. A pastora ainda pode recorrer da decisão.
Foto: reprodução |
A pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão foi condenada a pagar uma indenização de R$ 25 mil por danos morais coletivos devido a comentários feitos em 2016 durante o congresso “Na Terra como no Céu” da rede Super de Televisão, onde ela afirmou que ser gay "não é normal" e relacionou a homossexualidade à transmissão do vírus HIV/AIDS.
Essas declarações motivaram uma ação da Aliança Nacional LGBTI+, que acusou Ana Paula Valadão de proferir discurso ofensivo e discriminatório. O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, decidiu que a fala da pastora representou um "dano moral coletivo" e reforçou uma imagem negativa e injusta associada à comunidade LGBTQIA+ e às pessoas com HIV.
A condenação refuta a defesa da pastora sobre liberdade de expressão e religiosa, pois o magistrado argumentou que seus comentários não tinham fundamento científico ou bíblico, apenas perpetuando estereótipos ultrapassados dos anos 1980, época em que a AIDS foi descoberta.
O presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, celebrou a decisão, destacando que é um exemplo de como a liberdade de expressão não deve violar a dignidade de outros. A pastora ainda pode recorrer da decisão.
Comentários