O PRÉDIO FOI LACRADO EM 2019 POR FORÇA DE UMA MEDIDA JUDICIAL
Moradores do antigo prédio da Caixa Econômica em Niterói estão demandando um aumento no valor do aluguel social fornecido pela Prefeitura. O montante atual de R$ 782,69 não é suficiente para cobrir o custo do aluguel de moradias dignas na região, conforme apontado pelos residentes.
Alegam que esse valor não foi ajustado para acompanhar o aumento do custo de vida ao longo dos anos, o que torna extremamente desafiador encontrar acomodações adequadas com o auxílio recebido. A maioria das opções de moradia se torna inacessível para as famílias dependentes desse apoio.
Além da questão do valor insuficiente, os moradores enfrentam problemas relacionados à qualidade das residências disponíveis para aluguel. Muitos estão em condições precárias, com problemas estruturais, falta de higiene e questões de segurança.
Diante desse cenário, os residentes solicitam à Prefeitura um reajuste no valor do aluguel social, juntamente com medidas para assegurar a qualidade das habitações disponíveis. Eles também pleiteiam maior transparência na administração do programa e a participação das famílias nas decisões que impactam suas vidas.
Até o momento, a Prefeitura não se pronunciou sobre as demandas dos moradores, que estão mobilizados em busca de apoio de entidades e organizações de defesa dos direitos humanos.
O prédio da Caixa Econômica, localizado na Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 327, em Niterói, antes conhecido por abrigar cerca de 60 moradores, também foi utilizado como boate por profissionais do sexo, sendo um dos pontos de prostituição mais conhecidos na região de Niterói e São Gonçalo.
Por conta de uma determinação judicial em 2019, o prédio foi fechado e permanece lacrado até hoje devido às condições precárias de segurança, incluindo riscos relacionados às instalações elétricas e falta de abastecimento de água.
O prédio deverá passar por reforma em breve, e será utilizado como moradia popular. Já há quem diga, que será a volta da "Caixa Econômica"
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