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A apresentação de Ludmilla no festival de música Coachella, na Califórnia, provocou polêmica no domingo, 21 de abril. Nas redes sociais, a cantora de 28 anos foi acusada de intolerância religiosa devido a um vídeo exibido no telão com a frase: "Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas".
O tema "Intolerância religiosa é crime" tornou-se um dos mais discutidos no Twitter. Um usuário escreveu: "Ela sofre preconceito por ser mulher, negra, lésbica e maconheira, mas vive sendo preconceituosa com a religião dos outros." Outro usuário comentou: "Isso aqui não tem nem desculpa, intolerância religiosa é crime!" e compartilhou uma imagem do show para criticar a mensagem do vídeo.
Diante da repercussão negativa, Ludmilla divulgou o vídeo completo que foi exibido no show e emitiu uma declaração em sua conta no Twitter para esclarecer que as imagens foram tiradas de contexto. Ela disse: "Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar para falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe. Hoje tiraram do contexto uma das imagens do vídeo do telão do show em 'Rainha da Favela', que traz diversos registros de espaços e realidades nos quais cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever seu significado e me colocando em uma posição que é completamente contrária à minha."
Ludmilla explicou que o vídeo exibido durante o show foi feito por uma fotógrafa e videomaker negra e periférica, para trazer uma perspectiva de dentro para fora. A artista ainda reforçou seu respeito por todas as pessoas, independentemente de fé, raça, gênero, sexualidade ou outras características que as tornam únicas. Ela acrescentou que o vídeo do show foi inspirado na favela onde cresceu, destacando os desafios que as pessoas enfrentam nesses ambientes, como violência policial, miséria e intolerância religiosa.
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