TRAGÉDIA EM NOVA IGUAÇU: POLÍCIA DESCOBRE CORPO DE KEMILLY HADASSA, DE 4 ANOS, APÓS CONFISSÃO E AGRESSÃO AO SUSPEITO
Familiares desconfiaram de um dos parentes que acabou confessando crime.
Foto: reprodução |
Nova Iguaçu, Baixada Fluminense - A cidade de Nova Iguaçu está consternada com a descoberta do corpo de Kemilly Hadassa Silva, de apenas 4 anos, que estava desaparecida desde a última sexta-feira (8). O desenrolar trágico da situação envolveu a confissão do crime por um suspeito, supostamente primo da vítima, que, após revelar os detalhes macabros, enfrentou a fúria dos moradores locais.
O alarme foi acionado pelos próprios moradores, que detiveram o suspeito após ele confessar ter levado e tirado a vida da pequena Kemilly. A revolta da comunidade foi tamanha que o acusado, por pouco, não foi linchado por populares.
A descoberta do corpo se deu após a confissão do suspeito, que indicou o local onde havia ocultado o cadáver. Surpreendentemente, o criminoso seria primo da vítima, agravando ainda mais a tragédia. Há suspeitas de que a mãe do acusado tenha participado na prática do crime, intensificando a gravidade do caso.
O sequestro da criança ocorreu durante a madrugada, enquanto ela dormia tranquilamente em casa. Durante o trabalho da perícia pela manhã, vestígios de sangue foram encontrados na residência da família do acusado, reforçando a veracidade da confissão.
O acusado, após o episódio quase fatal nas mãos da população enfurecida, foi encaminhado à 56ª DP (Comendador Soares) para prestar depoimentos e enfrentar as consequências legais de seus atos.
O desfecho trágico encerra as intensas buscas pela pequena Kemilly Hadassa, que havia desaparecido na madrugada de sábado, enquanto dormia com seus dois irmãos, de 8 e 7 anos, na residência familiar, localizada a poucos metros do cenário do crime, no bairro Cabuçu.
Familiares relatam que, após tirar a vida da menina, o acusado teria colocado o corpo em um saco de ração antes de enterrá-lo às margens de um rio, próximo à rua de acesso ao bairro. O crime abalou a comunidade, que desde cedo protesta em frente à delegacia, clamando por justiça.
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames. Somente após os procedimentos necessários, será liberado para o sepultamento, em um momento que, certamente, será marcado pela dor e pela comoção de toda a comunidade de Nova Iguaçu.
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