A briga entre candomblecistas começou no Cruzeiro do Cemitério e terminou em morte.
O babalorixá Wallace Bruno faleceu na manhã de quinta-feira, 2 de novembro, após ser agredido durante uma briga em um terreiro de umbanda em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Testemunhas relataram que Wallace se envolveu em uma briga que teve início no cruzeiro do cemitério de Santa Cruz, durante uma celebração religiosa na madrugada do Dia de Finados.
Pela manhã, Wallace decidiu ir a um terreiro localizado na Rua Ari Chagas para esclarecer o desentendimento que havia começado no cemitério durante a madrugada. No entanto, uma nova briga teve início, e Wallace teria sacado uma faca. Outras pessoas presentes no terreiro se envolveram na briga, resultando na agressão a Wallace a marteladas, o que levou à sua morte. Outras pessoas, 4 pessoas, também foram feridas com golpes de faca, e foram levadas ao hospital.
A Polícia Militar foi chamada e isolou a área para permitir a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital, que está investigando o caso. Os envolvidos prestaram depoimento na delegacia e foram posteriormente liberados.
A polícia está agora conduzindo uma investigação para determinar o autor do crime, e o caso continuará sendo investigado.
O corpo do babalorixá foi levado para o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, e ainda não há informações sobre o sepultamento.
Nas redes sociais, filhos de santo do mesmo terreiro que o babalorixá Wallace Bruno lamentaram a sua partida.
"Vejo que não sabemos nada sobre a vida e que a covardia impera neste mundo. Resta-me a infeliz saudade de você", escreveu uma amiga.
"Você partiu sem dizer adeus, mas esteja onde estiver, olhe por nós, seus filhos", disse um religioso.
"Ele era, sem dúvida, uma das últimas pessoas a quem eu gostaria de dizer adeus", lamentou outra amiga.
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