PRECONCEITO CONTRA AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA: ADMINISTRAÇÃO DE UM DOS MAIORES CEMITÉRIOS DO RIO DE JANEIRO IMPEDE RITUAIS NO INTERIOR DO CEMITÉRIO
Por trás de um certo cuidado com o ambiente dos cemitérios administrados pela concessionária, Riopax, há um forte preconceito religioso.
Quem entra no cemitério São João Batista, para fazer sepultamentos, ou mesmo para realizar turismo tumular, encontra um cemitério bem cuidado, e isso ninguém pode negar. Porém, por trás deste cuidado, há um forte preconceito a algumas religiões, e em especial as religiões de matriz africanas.
Mesmo no Dia de Finados, dificilmente você vai ver rituais de candomblé no interior do cemitério, e também não verá pessoas no cruzeiro acendendo velas. Isso ocorre porque a Riopax, concessionária que administra o cemitério, proíbe que rituais sejam realizados no interior do cemitério. No cruzeiro do cemitério, todas as vezes que as pessoas entram, não se vê uma única vela acesa porque a administração não permite.
Outro fato curioso é que a administração do cemitério fornece um mapa para quem vai até o cemitério fazer turismo tumular, porém, no mapa, não consta a existência do cemitério dos Anjinhos, e a concessionária também não explica o porquê.
Mas não é só no cemitério São João Batista que a concessionária Riopax mostra todo seu preconceito contra religiões de matriz africana.
Em abril do ano passado, o advogado e pai de santo, Pedro Paulo Chagas, teria que realizar um ritual de despedida de um filho de santo que havia falecido. Mas ao iniciar o ritual, foi abordado por um funcionário da Riopax, que informou que o ritual não poderia ser realizado.
A concessionária, Riopax, administra 6 cemitérios na cidade do Rio de Janeiro, e em todos os cemitérios acontecem esses atos insanos de preconceito.
Foto: reprodução |
Quem entra no cemitério São João Batista, para fazer sepultamentos, ou mesmo para realizar turismo tumular, encontra um cemitério bem cuidado, e isso ninguém pode negar. Porém, por trás deste cuidado, há um forte preconceito a algumas religiões, e em especial as religiões de matriz africanas.
Mesmo no Dia de Finados, dificilmente você vai ver rituais de candomblé no interior do cemitério, e também não verá pessoas no cruzeiro acendendo velas. Isso ocorre porque a Riopax, concessionária que administra o cemitério, proíbe que rituais sejam realizados no interior do cemitério. No cruzeiro do cemitério, todas as vezes que as pessoas entram, não se vê uma única vela acesa porque a administração não permite.
Outro fato curioso é que a administração do cemitério fornece um mapa para quem vai até o cemitério fazer turismo tumular, porém, no mapa, não consta a existência do cemitério dos Anjinhos, e a concessionária também não explica o porquê.
Mas não é só no cemitério São João Batista que a concessionária Riopax mostra todo seu preconceito contra religiões de matriz africana.
Em abril do ano passado, o advogado e pai de santo, Pedro Paulo Chagas, teria que realizar um ritual de despedida de um filho de santo que havia falecido. Mas ao iniciar o ritual, foi abordado por um funcionário da Riopax, que informou que o ritual não poderia ser realizado.
A concessionária, Riopax, administra 6 cemitérios na cidade do Rio de Janeiro, e em todos os cemitérios acontecem esses atos insanos de preconceito.
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