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Milicianos suspeitos de praticar atos terroristas serão transferidos para presídios federais - Na segunda-feira, 23 de outubro, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou que os 12 indivíduos detidos sob suspeita de envolvimento nos ataques a ônibus na cidade serão encaminhados para prisões federais em outros estados, devido à natureza de suas ações classificadas como "terroristas". De acordo com informações da prefeitura da capital e da polícia fluminense, pelo menos 35 ônibus foram incendiados na zona oeste do Rio de Janeiro.
Foto: reprodução / Internet - Sem saber a quem recorrer, trabalhadores tiveram que pegar carona com um caminhão cegonha, para tentar chegar em casa, mediante aos atos terroristas no Rio de Janeiro. |
Os ataques, conforme a Polícia Civil, foram perpetrados por um grupo de milicianos como retaliação à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu, durante um confronto com policiais civis em uma favela de Santa Cruz, um bairro da zona oeste. Segundo o sindicato das empresas de ônibus, esse é considerado o maior ataque a ônibus na história do Rio.
Indivíduos detidos sob acusação de envolvimento em atos terroristas são transferidos para presídios federais de segurança máxima devido à sua extrema periculosidade. As autoridades acreditam que, dado o perfil desses criminosos, mantê-los no sistema carcerário estadual poderia permitir que eles se comuniquem com outros membros da mesma facção criminosa. A polícia já descobriu que os milicianos envolvidos nos ataques terroristas têm ligações com uma facção criminosa em Madureira, onde outro ônibus também foi incendiado.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que as equipes do BRT estão trabalhando para garantir que as estações afetadas pelos ataques terroristas estejam operacionais na manhã de terça-feira, dia 24.
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