ENFERMEIRA ACUSADA DE MATAR BEBÊ EM MATERNIDADE DE NITERÓI NÃO COMPARECE EM AUDIÊNCIA, FAMÍLIA PEDE JUSTIÇA
Foto: reprodução |
A família da pequena Juliana Duarte ainda clama por justiça. Eles acusam o Hospital Municipal Getúlio Vargas (Getulinho), no bairro Fonseca, em Niterói, por um erro médico que teria resultado na morte do recém-nascido.
Após um período de ausência da família, ao retornar ao hospital, encontraram a criança com 37,5% do corpo queimado. A família relata o ocorrido:
Em 13/08/2020, por volta das 21h, minha filha foi levada às pressas para a emergência devido a uma pneumonia. Passamos a semana inteira no hospital, e no dia em que precisei ir para casa por um curto período, ela estava mostrando sinais de recuperação, quase não precisando mais de oxigênio. No entanto, quando retornei ao hospital por volta das 17h, encontrei-a completamente enfaixada, o que me deixou desesperada. Perguntei a todos sobre o que tinha acontecido, mas ninguém quis me dar uma explicação. Ninguém quis conversar comigo naquele momento. Nos dias seguintes, minha experiência no hospital foi angustiante, pois ninguém me informava sobre o estado de minha filha, e eu estava ansiosa para saber o que estava acontecendo. Foi somente mais tarde que uma enfermeira ou técnica veio até mim para trocar os curativos e mencionou que tinham compartilhado com ela uma versão estranha dos eventos, sugerindo que minha filha tinha sofrido queimaduras em um banho de água quente. Ela expressou estranheza sobre essa explicação, afirmando que parecia improvável que a lesão fosse causada por água quente. Essas foram as palavras que ela usou. Fiquei chocada ao saber disso.
Em 18/08/2020, foi o dia em que minha filha sofreu a queimadura, e o mais preocupante é que ninguém me notificou sobre isso. Eles também chamaram um cirurgião para realizar procedimentos sem sequer me consultar ou pedir minha autorização. Tudo isso foi feito sem o meu conhecimento. Estou em busca de justiça, pois nenhum valor em dinheiro pode trazer minha filha de volta. Até agora, estou me perguntando por que a pessoa responsável por essa situação não foi presa?
No dia 10 de outubro, está marcada mais uma audiência em que a enfermeira responsável deverá ser ouvida.
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