BRIZOLÕES FECHADOS E ABANDONADOS REFLETEM O DESRESPEITO DE GOVERNANTES COM A POPULAÇÃO E COM O DINHEIRO PUBLICO
Foto: reprodução |
LEONEL DE MOURA BRIZOLA CONSTRUIU MAIS DE 500 CIEPS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, QUE DEVERIAM FUNCIONAR EM PERÍODO INTEGRAL. As crianças deveriam entrar às 7h30 da manhã, permanecendo na escola até às 16h30. Os CIEPs contavam com recreadores, dentistas e assistentes sociais. As crianças tinham direito a três refeições. Após saída de Brizola do poder, MOREIRA FRANCO iniciou um processo de sucateamento dos CIEPs, descaracterizando o modelo original. Alguns CIEPs começaram a ter suas verbas cortadas. Dos 9.000 professores contratados por Brizola, muitos se desligaram do estado. Os CIEPs começaram a ser abandonados e até fecharam as portas. O que se viu foi um ataque à educação pública no estado do Rio de Janeiro, que continuou com governos criminosos e corruptos, sem qualquer compromisso com a periferia. Atualmente, das 513 escolas construídas por Brizola, apenas 307 continuam sob administração do governo estadual, e nem todas estão funcionando. Ironicamente, o último CIEP a ter suas obras concluídas foi o CIEP 513, chamado de CIEP Palhaço Carequinha, em São Gonçalo, e as obras foram concluídas pelo governador Sergio Cabral, em 2010. O sucateamento dos CIEPs gerou mais crimes, mais desemprego e um grande retrocesso no Rio de Janeiro.
É preciso que o estado do Rio de Janeiro, retome o projeto dos CIEPs no modelo original imediatamente, para voltar a sonhar com um estado próspero, e com a redução drástica da criminalidade a médio e longo prazo.
Texto: Jornalista, William C Simas
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