MP PEDE AFASTAMENTO DO PREFEITO DE NITERÓI
Ministério Público solicita afastamento do prefeito de Niterói em meio a escândalo de nomeações na Emusa
O prefeito de Niterói, Axel Grael, recebeu um prazo de 30 dias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para responder às acusações de nomeações questionáveis na Emusa, a companhia de saneamento da cidade. A medida foi tomada após o Ministério Público entrar com uma ação de improbidade administrativa, alegando que os gestores da Emusa, juntamente com o Chefe do Poder Executivo, buscaram evitar o controle social.
A promotora Renata Scarpa assinou a solicitação do Ministério Público, afirmando que o prefeito de Niterói foi negligente em relação à gravidade dos fatos. Portanto, o pedido foi feito para afastar Axel do cargo por 90 dias e bloquear seus bens. Se a decisão for tomada e as investigações confirmarem o uso indevido da máquina pública para beneficiar um grupo político, o prefeito pode ter seus direitos políticos suspensos por até 12 anos.
No documento entregue ao TJRJ, os promotores do Ministério Público também mencionaram o ex-presidente da Emusa, Paulo César Carrera, acusado de obstruir a ação civil pública ao negar o fornecimento de dados técnicos solicitados pela Comarca. Carrera é réu na 4ª Vara Criminal da Comarca de Niterói.
Além disso, o Ministério Público apresentou uma comparação entre os dados das nomeações para cargos públicos em comissão em janeiro de 2021 e dezembro de 2022. Quando Axel Grael assumiu a prefeitura e indicou Paulo Carrera como gestor da Emusa, havia 518 pessoas ocupando cargos públicos em comissão, incluindo servidores efetivos e com funções de confiança. No entanto, em dezembro de 2022, o número de nomeados aumentou para 1.053.
O vereador Douglas Gomes, do PL e membro da oposição a Axel, acredita que a investigação deve alcançar o ex-prefeito e secretário executivo, Rodrigo Neves. Ele suspeita que o esquema de nomeações e contratações de familiares e aliados políticos possa ter começado durante o mandato de Rodrigo. Vale ressaltar que o Ministério Público tem investigado a falta de transparência na Emusa desde 2013.
Foto: reprodução |
Ministério Público solicita afastamento do prefeito de Niterói em meio a escândalo de nomeações na Emusa
O prefeito de Niterói, Axel Grael, recebeu um prazo de 30 dias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para responder às acusações de nomeações questionáveis na Emusa, a companhia de saneamento da cidade. A medida foi tomada após o Ministério Público entrar com uma ação de improbidade administrativa, alegando que os gestores da Emusa, juntamente com o Chefe do Poder Executivo, buscaram evitar o controle social.
A promotora Renata Scarpa assinou a solicitação do Ministério Público, afirmando que o prefeito de Niterói foi negligente em relação à gravidade dos fatos. Portanto, o pedido foi feito para afastar Axel do cargo por 90 dias e bloquear seus bens. Se a decisão for tomada e as investigações confirmarem o uso indevido da máquina pública para beneficiar um grupo político, o prefeito pode ter seus direitos políticos suspensos por até 12 anos.
No documento entregue ao TJRJ, os promotores do Ministério Público também mencionaram o ex-presidente da Emusa, Paulo César Carrera, acusado de obstruir a ação civil pública ao negar o fornecimento de dados técnicos solicitados pela Comarca. Carrera é réu na 4ª Vara Criminal da Comarca de Niterói.
Além disso, o Ministério Público apresentou uma comparação entre os dados das nomeações para cargos públicos em comissão em janeiro de 2021 e dezembro de 2022. Quando Axel Grael assumiu a prefeitura e indicou Paulo Carrera como gestor da Emusa, havia 518 pessoas ocupando cargos públicos em comissão, incluindo servidores efetivos e com funções de confiança. No entanto, em dezembro de 2022, o número de nomeados aumentou para 1.053.
O vereador Douglas Gomes, do PL e membro da oposição a Axel, acredita que a investigação deve alcançar o ex-prefeito e secretário executivo, Rodrigo Neves. Ele suspeita que o esquema de nomeações e contratações de familiares e aliados políticos possa ter começado durante o mandato de Rodrigo. Vale ressaltar que o Ministério Público tem investigado a falta de transparência na Emusa desde 2013.
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