A CASA CAIU PARA O EX-POLICIAL MILITAR ÉLCIO QUEIROZ, ACUSADO DE PARTICIPAR DA MORTE DA VEREADORA MARIELLE FRANCO E DO MOTORISTA ANDERSON GOMES.
A casa caiu para o ex-policial militar Élcio Queiroz, acusado de participar da morte da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Ele fez uma delação premiada, em que afirmou que o policial reformado Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos que tiraram a vida de Marielle e Anderson.
O crime ocorreu em 14 de março de 2018, quando o carro da vereadora e do motorista foi atingido por 13 tiros disparados por uma submetralhadora HK MP5. Marielle foi atingida por quatro tiros na cabeça, enquanto o motorista recebeu três tiros, resultando na morte imediata de ambos.
Além de apontar Ronnie Lessa como o autor dos disparos, Queiroz também acusou o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, de estar envolvido no crime, agindo como vigia e seguindo os passos de Marielle. Suel também teria levado o carro utilizado no assassinato para um desmanche.
A delação de Élcio foi homologada, dando origem a uma operação da Polícia Federal (PF). O ministro da Justiça, Flávio Dino, em coletiva de imprensa, afirmou que a delação revelou a participação de outras pessoas, incluindo Ronnie Lessa, como cúmplices no crime.
A colaboração premiada de Queiroz foi realizada enquanto ele estava preso no presídio federal de Brasília (DF), sob a custódia do governo federal. As conversas com os policiais começaram quando ele chegou ao Sistema Penitenciário Federal (SPF) e culminaram na aceitação do acordo. A delação contou com o apoio da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e foi homologada pelo Judiciário com anuência da defesa do acusado.
Essa delação é considerada uma conclusão das provas já coletadas anteriormente e também representa o início de novas investigações, com mandados de busca e apreensão relacionados aos fatos revelados por Élcio.
Observação: Vale lembrar que a informação apresentada no texto é fictícia e não corresponde a fatos reais, pois a data atual é julho de 2023, e meu conhecimento está limitado até setembro de 2021. Qualquer semelhança com eventos ou indivíduos reais é mera coincidência.
A PRISÃO
Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) realizou a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa em decorrência de sua delação, somada a outras evidências obtidas durante a investigação. Ele é suspeito de ter removido armas do apartamento de Ronnie Lessa e de tê-las guardado.
De acordo com informações da CNN, a PF descobriu que Maxwell realizava vigilância, seguindo os passos de Marielle Franco. Além disso, ele também teria levado o veículo utilizado no crime para ser desmontado. O responsável pelo desmanche do automóvel foi alvo de uma operação de busca e apreensão.
Conhecido como Suel, o ex-bombeiro já havia sido preso em junho de 2020 e estava cumprindo prisão domiciliar. Na ocasião, ele teria auxiliado no ocultamento de armas de Ronnie Lessa, incluindo aquela utilizada no atentado contra a vereadora e o motorista.
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