PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA É ABANDONADO PELA PREFEITURA DE NITERÓI, E COMUNIDADES FICAM DESAMPARADAS
PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA É ABANDONADO PELA PREFEITURA DE NITERÓI, E COMUNIDADES FICAM DESAMPARADAS
O Programa Médico de Família, que foi uma referência durante a gestão do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira, foi completamente abandonado pela atual administração da prefeitura de Niterói. Mesmo com uma arrecadação bilionária em royalties do petróleo e um dos IPTUs mais caros do país, os módulos do Médico de Família, criados há mais de 30 anos para oferecer assistência primária à saúde na cidade, estão em estado de abandono. Instalações mofadas e com teto desabando, como a da Vila Ipiranga, são apenas alguns exemplos do descaso da prefeitura com a saúde da população.
Conforme a Associação dos Servidores de Saúde de Niterói, equipes incompletas e falta de profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, são problemas frequentes nos módulos do Médico de Família. Além disso, alguns módulos foram interditados por questões de insalubridade. Nos locais em que as equipes estão completas, a falta de espaço para prestar atendimento nos consultórios faz com que elas se revezem.
O presidente da associação, o médico César Braga Macedo, alerta que a precarização dos serviços de saúde afeta diretamente os profissionais e prejudica sensivelmente a população. Segundo ele, é preciso lutar para transformar o quadro caótico da rede municipal de Saúde.
Em vários módulos do Médico de Família, como na Vila Ipiranga, no Barreto e em Santa Bárbara, as condições são alarmantes. O teto de alguns postos já desabou, salas estão interditadas e a falta de infraestrutura elétrica impede até mesmo o funcionamento da câmara de conservação de vacinas. Em vez de obras para remoção da camada de mofo, a prefeitura realiza apenas ações paliativas, como a pintura das salas. Os locais mais afetados são o consultório odontológico, desativado por não ter condições adequadas de funcionamento, e a sala de vacinas.
O Médico de Família do Cavalão é mais um exemplo do descaso da prefeitura de Niterói com a saúde. O posto não conta com informatização nem climatização e suas equipes estiveram desfalcadas por quase dois anos por falta de um médico, prejudicando o atendimento aos pacientes. As paredes mofadas e com reboco solto aumentam os problemas na sala de acolhimento, que tem um espaço de consultório pequeno demais para a maca de exame dos pacientes, que fica na antessala.
Foto: reprodução |
O Programa Médico de Família, que foi uma referência durante a gestão do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira, foi completamente abandonado pela atual administração da prefeitura de Niterói. Mesmo com uma arrecadação bilionária em royalties do petróleo e um dos IPTUs mais caros do país, os módulos do Médico de Família, criados há mais de 30 anos para oferecer assistência primária à saúde na cidade, estão em estado de abandono. Instalações mofadas e com teto desabando, como a da Vila Ipiranga, são apenas alguns exemplos do descaso da prefeitura com a saúde da população.
Conforme a Associação dos Servidores de Saúde de Niterói, equipes incompletas e falta de profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, são problemas frequentes nos módulos do Médico de Família. Além disso, alguns módulos foram interditados por questões de insalubridade. Nos locais em que as equipes estão completas, a falta de espaço para prestar atendimento nos consultórios faz com que elas se revezem.
O presidente da associação, o médico César Braga Macedo, alerta que a precarização dos serviços de saúde afeta diretamente os profissionais e prejudica sensivelmente a população. Segundo ele, é preciso lutar para transformar o quadro caótico da rede municipal de Saúde.
Em vários módulos do Médico de Família, como na Vila Ipiranga, no Barreto e em Santa Bárbara, as condições são alarmantes. O teto de alguns postos já desabou, salas estão interditadas e a falta de infraestrutura elétrica impede até mesmo o funcionamento da câmara de conservação de vacinas. Em vez de obras para remoção da camada de mofo, a prefeitura realiza apenas ações paliativas, como a pintura das salas. Os locais mais afetados são o consultório odontológico, desativado por não ter condições adequadas de funcionamento, e a sala de vacinas.
O Médico de Família do Cavalão é mais um exemplo do descaso da prefeitura de Niterói com a saúde. O posto não conta com informatização nem climatização e suas equipes estiveram desfalcadas por quase dois anos por falta de um médico, prejudicando o atendimento aos pacientes. As paredes mofadas e com reboco solto aumentam os problemas na sala de acolhimento, que tem um espaço de consultório pequeno demais para a maca de exame dos pacientes, que fica na antessala.
Na Engenhoca, o módulo, do Médico de Família, fica na entrada da comunidade de Nova Brasília, tem sua equipe medica desfalcada. Faltam profissionais para atender ao público, e não há medicamentos para atender a comunidade.
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