ABUSO, DESRESPEITO, MONOPÓLIO, ESSAS E OUTRAS PALAVRAS SÃO INSUFICIENTES PARA EXPRIMIR O QUE A POPULAÇÃO DE NITERÓI E SÃO GONÇALO VEM PASSANDO COM A MÁFIA DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS QUE IMPERA NAS CIDADES A DÉCADAS
ABUSO, DESRESPEITO, MONOPÓLIO, ESSAS E OUTRAS PALAVRAS SÃO INSUFICIENTES PARA EXPRIMIR O QUE A POPULAÇÃO DE NITERÓI E SÃO GONÇALO VEM PASSANDO COM A MÁFIA DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS QUE IMPERA NAS CIDADES. - Só quem mora nas cidades de Niterói, e São Gonçalo, e dependem dos transportes coletivos é que sabem a falta de respeito e descaso que o império satânico das empresas de ônibus destas cidades faz com a população durante anos.
A SpingRV, vem acompanhando o caso a anos, e as autoridades das duas cidades simplesmente se omitem e se calam diante dos problemas enfrentados pela população.
Basta apenas citar alguns bairros, que os moradores se manifestam confirmando o abuso e desrespeito que sofrem para usar o transporte publico.
O problema é tão grave, que há bairros onde já é tradicional o problema, como, por exemplo, o bairro do Zumbi, em São Gonçalo, onde a linha 538 da Galo Branco, durante a semana, tem apenas 2 carros para servir a comunidade, e aos domingos, os moradores precisam esperar cerca de uma hora no ponto para pegar o ônibus, muitas vezes embaixo de sol e chuva.
O sofrimento se repete quando nos finais de semana a população do Zumbi, precisa pegar o ônibus para Alcântara. Segundo informações, apenas um carro fica a disposição dos moradores, que precisam ficar na parada do ônibus por longos e longos minutos.
Outra linha campeã de problemas, é a 590M da empresa Mauá, Niterói x Amendoeira. Se você estiver no ponto do ônibus, e este ônibus aparecer, pode agradecendo a Deus, pois um milagre aconteceu. E o mesmo acontece com a linha 590, também da Mauá.
Moradores também reclamam que apenas Um veículo faz a linha 39A, da empresa Icaraí, em São Gonçalo. Alcântara x Pantanal.
Quando se fala da cidade de Niterói, a situação parece ainda mais grave. Há empresas que detêm o monopólio de linhas a mais de 50 anos.
É o caso por exemplo da Auto Viação Ingá, que após a pandemia, acabou com a linha 25, Riodades x Centro, e com a linha 23, Teixeira de Freitas x Centro.
A linha 22, ficou responsável por atender as comunidades da Riodades, e Teixeira de Freitas, mas quem espera pelo 22, diz que é preciso muita paciência.
Passando agora para o Morro do Castro, Tenente Jardim e Cova da Onça, onde a população destas comunidades é vítima da empresa Brasília, que monopolizou o transporte das comunidades, e impede que linhas concorrentes ofereçam serviço no local. Além disso, a empresa manteve por mais de 40 anos a linha 457, que tinha registro estadual, e cobrava passagens mais caras, sendo que só circulava dentro da cidade de Niterói, então passou mais de 30 anos cobrando passagens com preço de intermunicipal, sem ser intermunicipal.
O problema só foi corrigido, quando foi criado o consórcio das linhas de ônibus que circulam em Niterói, e a prefeitura descobriu o equivoco.
Na gestão da prefeita Aparecida Panisset, os ônibus 13A e 12A passaram a fazer as linhas, Jardim Catarina x Morro do Castro, e Santa Luzia x Morro do Castro. Para tornar o serviço da empresa Icaraí, inviável, a Brasília, criou a linha 464, entrando no interior do Morro do Castro, com a finalidade de quebrar a lucratividade das linhas da Icaraí.
Sem poder tirar lucro das linhas, a Icaraí, esperou o termino do contrato e acabou com as duas linhas. A empresa Brasília, de forma covarde, e cruel, cometeu o desatino de acabar com 464, pois já não tinha mais concorrência.
Moradores do Morro dos Marítimos, e Morro do Pires, no Barreto, em Niterói, dizem que após a empresa Brasília comprar a Expresso Barreto, a linha 67, foi deslocada da Presidente Craveiro Lopes, para rua General Castrioto, e ao invés de aumentar o número de carros na linha 42, a empresa simplesmente desapareceu com a linha 42.
Só que os desfeitos da empresa Brasília, não para por ai! Ela simplesmente desapareceu com as linhas 28 e 29, após a pandemia.
Senhores, os crimes cometidos pela máfia que impera nas cidades de Niterói e São Gonçalo, não para somente ai.
LINHA 3 DO METRÔ DE NITERÓI, SÃO GONÇALO, E ITABORAÍ NUNCA SAIU DO PAPEL, E AUTORIDADES FAZEM SILENCIO
Em 2011, o governo do estado anunciou que começaria as obras da linha 3 do metrô que ligaria as cidades de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. ) projeto inicial no valor de 1,2 bilhões, teria inicialmente recebido o valor do dinheiro do governo federal. Pelo menos, essa era a informação na época, de que o governo da presidenta Dilma, havia liberado a verba para o início das obras que deveriam terminar em 2014.
Mais de 300 mil passageiros utilizariam a linha 3 do metrô, e cerca de 1,7 milhões de abitantes de 3 cidades seriam beneficiados.
Porém, oque se viu foi a construção de um corredor viário na Alameda São Boaventura, no bairro do Fonseca, que não serve para absolutamente nada, e passados 12 anos, a população de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, se quer sabem oque foi feito da verba liberada na ocasião pelo governo federal.
Quem perderia com as obras da linha 3 do metrô, seria exatamente as empresas de ônibus, destas cidades. Só que o silêncio falou mais alto, e ninguém, nenhuma das autoridades de Niterói, São Gonçalo, e Itaboraí, ouviu mais falar do metrô.
Algum político, ou associação de moradores, se habilita em levar o caso ao ministério publico?
Com a palavra, os políticos destas cidades!
Reportagem: William C Simas
Comentários
Só faltou mais mais duas linhas da empresa Brasília a 41benjamim constant e a 41joao Brasil e todo o transtorno que é para o trabalhador voltar para casa após as 23hrs
Saio as 23hrs do trabalho e com muito custo eu as vezes consigo pegar o 41 jB
Quando perco esse ônibus, tenho que pegar o 67 e descer na praça do tio Sam e ir a pé até a engenhoca,isso de segunda a sexta
Porque Sábado,domingo e feriado é de que não tem ônibus Após as 22h