Foto: reprodução |
A equipe de campanha do presidenciável Ciro Gomes (PDT) registrou neste sábado,(10), um boletim de ocorrência depois de uma tentativa de agressão e ameaças por parte de um apoiador de Jair Bolsonaro (PL) durante visita a uma feira em Porto Alegre. No momento do incidente, o próprio agressor teria dito que estava armado.
O homem que causou confusão foi identificado como Lisandro Vargas Vila Nova. Policiais federais que cuidam da segurança do presidenciável, um ex-ministro, contiveram Vila Nova e o retiraram do local da feira.
“Durante a passagem da comitiva do denunciante pelo Acampamento, tradicional evento realizado em Porto Alegre, o agressor, sr. Lisandro, agiu de forma violenta e tentou agredir várias pessoas presentes, inclusive o denunciante Ciro Gomes”, diz um trecho do boletim de ocorrência.
“O agressor foi liberado após consulta no DCCI. Diante do notório comportamento bélico do agressor, requeiro a tomada de providências cabíveis à espécie”.
Embora tivesse dito estar armado, Vila Nova foi submetido a revista e nenhum tipo de armamento foi encontrado com ele.
Outro episódio de violência política acontecem em São Paulo. Na sexta-feira, 9, o candidato a deputado federal pelo PSOL-SP, Guilherme Boulos, relatou em suas redes sociais ter sido ameaçado por um homem armado durante um evento de campanha na região metropolitana da capital paulista.
“Um homem gritou: ‘aqui é Bolsonaro’ ao recusar o panfleto. Em seguida, disse estar armado e colocou a mão na cintura, no cabo da arma”, diz a postagem do líder do movimento sem-teto.
Na mesma publicação, Boulos atribui o ataque à militantes bolsonaristas. “O incidente aconteceu no fim da tarde desta sexta na Rua Marechal Deodoro, no Centro de São Bernardo do Campo. Vamos entrar com uma representação no MP Eleitoral para investigar o caso e buscar a identificação do cidadão. As ameaças bolsonaristas não vão nos intimidar”, disparou.
Atos de violência de bolsonaristas, conforme os noticiários vem informando vem se espalhando pelo país. Não só ameaças, como violência física, e psicológica, como aconteceu no caso de uma senhora que disse a um bolsonarista que votaria em Lula, e o homem teria dito que aquela era a ultima quentinha que ela receberia, e que agora ela teria que pedir a Lula. O homem que ameaçou a senhora foi identificado como Cássio Joel Cenali, que é agricultor, e responde vários processos, entre eles, por ter recebido o auxílio e por não pagar impostos. Nas redes, se apresenta com o o slogan: Deus acima de tudo, Brasil acima de todos.
Comentários