67 É A LINHA QUE MAIS FATURA, E NÃO TEM COM INTERMEDIAR A FALTA DESTA LINHA - A crise no setor rodoviário não só de Niterói, como da cidade do Rio de Janeiro tem sido mostrada na SpingRV, exaustivamente em nossas matérias. Em meio a pandemia, empresas de ônibus da cidade do Rio fecharam as portas, e em Niterói, uma das empresas mais afetadas foi a Ingá. Como noticiamos aqui, a empresa acusa a prefeitura de Niterói de não repassar os valores de gratuidades das passagens. Já a Brasília, que detém o poder sobre parte de linhas da zona norte Niteroiense, chegou a mandar nos últimos 3 anos, mais de 200 funcionários embora, e na semana passada perdeu 16 carros que foram apreendidos pela justiça na calada da madrugada.
A SpingRV, chegou a conversar com alguns passageiros que disseram que estavam sentindo uma melhora no tempo de espera dos ônibus da linha 67, mas que após a retirada dos 16 carros da empresa, a demora no ponto voltou a aumentar.
Ao contrario do que se pensa, a 67 é a linha que atualmente trás maior lucratividade a Brasília, pois ela não pode ser intermediada por outras linhas. Como a Ingá fez quando retirou a linha 25, e usou a 22 para fazer a intermediação.
No caso da 67, a única coisa que a Brasília pode fazer para sanar os prejuízos com preço de combustíveis é tirar carros da linha, mas não pode tirar a linha de circulação pois correria risco de perder o monopólio da localidade uma vez que nenhuma outra linha faz o mesmo trajeto para intermediar.
A população de Tenente Jardim , Morro do Castro, e Cova da Onça, cresceu muito nos últimos 10 anos, aumentando o numero de passageiros que usam a única linha que corta estes bairros.
A linha 61 da Brasília, que faz Venda da Cruz, e Icaraí, chega a transportar mais passageiros em determinadas épocas do ano, porém não é mais tratada como uma prioridade pela empresa.
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