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Em um ato ousado e insano, Jair Bolsonaro resolveu oficializar, diante de mais de trinta embaixadores e setenta diplomatas, seus planos golpistas contra democracia brasileira que o elegeu. Em monólogo de menos de uma hora sem direito a perguntas ou esclarecimentos, o presidente disparou vinte acusações falsas contra o sistema eleitoral, atacou adversários e ministros do STF e distorceu fatos como se estivesse no cercadinho do Alvorada.
O ataque escancarado às instituições democráticas não trouxe nenhuma novidade, mas abriu duas novas frentes na rota de subversão das eleições deste ano.
Até então, toda narrativa de golpe feita pelo presidente era um assunto interno, e que agora foi internacionalizado pelo presidente em uma reunião tosca e vergonhosa.
A missão de Bolsonaro, é inviabilizar a vitória de seu adversário politico, Luiz Inácio Lula da Silva que lidera as pesquisas eleitorais.
Ao mesmo tempo, o presidente desrespeita a constituição, os poderes da republica e mesmo o voto do povo.
O atual presidente parece capaz de tudo para permanecer no poder, e pisar o sistema eleitoral brasileiro.
Bolsonaro tem muitos motivos para tentar se manter no poder, e um deles são os processos que terá que responder após deixar a presidência que poderá coloca - lo na cadeira.
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