DIRETOR SUPLENTE DO ABRIGO CRISTO REDENTOR DIZ QUE O ABRIGO NÃO ESTÁ FECHADO E QUE TEM ESPERANÇAS DE RETOMAR AS ATIVIDADES
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O diretor suplente do Abrigo Cristo Redentor, que fica no bairro de Estrela do Norte, em São Gonçalo, disse que o abrigo não se encontra fechado, mas sem condições de exercer sua função principal que é cuidar de idosos.
Ele informou, que a principal fonte de renda do abrigo, vinha da Fundação Leão XVIII, que deixou de repassar verbas para instituição, e que a prefeitura de São Gonçalo, também não fez a renovação de contrato por causa de tramites burocráticos e falta de documentação.
Ademir Corrêa, que está na administração do abrigo, diz que houve um período que havia muito mais funcionários dentro do abrigo do que idosos para serem cuidados, e que o salario de alguns funcionários começou a atrasar.
“O abrigo já passava por dificuldades financeiras e tinha muito mais funcionários do que idosos no período de alta. Com a crise, o abrigo teve apenas 15 idosos para um quadro de funcionários gigantesco. Se tornou insustentável e, devido aos salários atrasados, muitos funcionários pediram demissão e recorreram a justiça”, complementou.
A justiça bloqueou os aluguéis para pagar a folha de pagamento e hoje quase nada restou do Abrigo Cristo Redentor se sustentar. “Estamos em um processo de renegociação de outras situações que possam fazer ressurgir o abrigo da forma que era anteriormente”, ressaltou.
Ademir frisou que o abrigo, apesar de inoperante, segue aberto. “O abrigo não está fechado, está sem idosos e esta sem sua condição de exercer principal, mas não fechado”, pontuou.
As doações continuam a ser pedidas a quem puder ajudar, pois logo que possível, o abrigo retornará suas atividades.
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