Em uma entrevista concedida a uma rádio, a rainha de bateria da Acadêmicos de Jacarepaguá deu uma declaração preconceituosa que não caiu nada bem.
O apresentador, perguntou se ela concordava ou jogava bomba em uma escola de samba ter um porta bandeira.
''Com total respeito, eu jogo bomba. Não concordo. Eu acho que porta-bandeira é porta-bandeira. Mostrar aquela beleza que a porta-bandeira sabe fazer, sabe? Aquela dança e toda aquela delicadeza. Não que um homem não possa fazer. Mas, eu já não concordo" - Disse Patrícia Miranda.
O porta bandeira da Acadêmicos do Sossego, Anderson Morango, que está no cargo exatamente para ser um símbolo contra o preconceito acordou no dia seguinte com muitas mensagens de solidariedade, e então ficou sabendo do caso.
O 2º porta-bandeira da Sossego desfilará pela quarta vez em 2022 pela agremiação. Ele conta que em 2018 foi procurado pela escola justamente para se contrapor à intolerância.
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