A Justiça de Juiz de Fora, MG encerrou o caso Adélio Bispo de Oliveira, responsável por desferir uma facada no então candidato à Presidência em setembro. Com isso, não cabem mais recursos à sentença proferida no dia 14 de junho, que considerou Adélio inimputável(incapaz de responder por seus atos).
Segundo a Justiça, Bolsonaro, que representou como assistente de acusação na ação penal, foi intimado no dia 28 de junho sobre a decisão e não recorreu a ela. O MPF foi intimado em 17 de junho. O prazo para recursos se esgotou no último dia 12.
Na sentença, o juiz Bruno Savino reconheceu que Adélio tem transtornos mentais e psicológicos e não era capaz de responder por seus atos quando atacou o então candidato, Jair Bolsonaro, e optou por aplicar medida de segurança.
Pela Lei de Execuções Penais, nestes casos, o preso seria encaminhado a hospitais de custódia para receber tratamento psiquiátrico. O magistrado, porém, optou por manter Adélio no presídio federal de Campo Grande. Medidas de segurança não têm pena determinada, dependem de alta de um médico para que o preso seja liberado.
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