A REVOLUÇÃO GRAFICA E DIGITAL, E O FIM DO MONOPOLIO DA COMUNICAÇÃO
Marrie Clair, Faça Fácil, Pais e Filhos, Contigo, Tititi, O Cruzeiro, Destino, Manchete ... Estes nomes te trazem alguma lembrança?
Acertou quem disse que estes nomes referem -se a nomes de revistas. Provavelmente acima estão os nomes de algumas das mais conhecidas e conceituadas revistas de noticias e informações do Brasil. Da década de 60 até o inicio dos anos 2000, essas publicações fizeram editoras e casas publicadoras ganharem rios de dinheiro.
Era uma época onde se você realmente queria saber oque estava rolando nos bastidores do rádio e da TV, ou ter informações de seu artista preferido, você teria que recorrer a alguma das publicações de sua confiança.
Tínhamos revistas semanais, quinzenais, e até mensais. Essas revistas eram muito comuns de ser encontradas nas entradas de clinicas, ou nas salas de espera de muitos escritórios em qualquer lugar que fossemos. Ainda hoje, em alguns lugares há o costume de deixar revistas nas salas de espera para que o visitante possa passar o tempo até ser atendido. Mas a explosão da internet, e a noticia que chega rapidamente, em questão de minutos nas mãos dos internautas, fez com que a popularidade das revistas caíssem bastante.
Hoje, nas salas de espera, elas ficam praticamente abandonadas, pois a troca de informações pelas redes sociais é quase que praticamente de forma instantânea após o acontecimento.
E a revista está na tela do celular de qualquer pessoa.
Essas publicações tiveram que se reinventar, no formato e na qualidade, e também no conteúdo.
A internet, não só fez o numero de tiragens de revistas diminuírem nas bancas, como também livros e enciclopédias, pararam de vender como antes.
A consequência disso foi o fechamento de livrarias muito conhecidas em todo país. Hoje, é raro encontrar uma livraria.
Mesmo depois de tantas mudanças tecnológicas, algumas publicações ainda resistem ao tempo para não virarem meras lembranças. Mas até quando?
Uma coisa benéfica nisso tudo é que muitos grupos de comunicação não tem mais o monopólio da informação.
Por outro lado, o fato de blogs, e sites de noticias crescerem muito e dar acesso a informação a todos a qualquer hora e a qualquer momento, trouxe o perigo da FAKE NEWS, que pode ser tão desastroso quanto o monopólio da informação e da noticia.
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